Contos do velho mundo
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Mensagem por Brandeur Sáb Jun 18, 2016 3:22 pm

Nome do Personagem: Guardião

Nome do Jogador: Vitor


Natureza: Samaritano
Comportamento: Excêntrico
Essência: Primordial

Características
Idade: 30
País: -
Etnia: Caucasiana
Cabelos: preto
Olhos: Castanhos
Sexo:Masculino

Descrição:

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Atributos

Atributos - Físicos

- Força: 5
- Destreza: 3
- Vigor: 4

Atributos - Sociais

- Carisma: 2
- Manipulação: 1
- Aparência: 2

Atributos - Mentais

- Percepção: 3
- Inteligência: 2
- Raciocínio: 2

Habilidades (27 pontos distribuição livre)

Habilidades - Talentos

Prontidão: 1
Esporte:
Consciência: 3
Briga: 2
Esquiva: 2
Empatia:
Expressão:
Intimidação:
Liderança:
Manha:
Lábia:

Habilidades – Perícias

Emp. c/Animais: 3
Ofícios: 1
Cavalgar:
Etiqueta:
Concentração: 2
Armas Brancas:
Performance:
Furtividade:
Sobrevivência: 3

Habilidades - Conhecimentos

Acadêmicos:
Enigmas: 1
Cosmologia: 2
Investigação:
Direito:
Finanças:
Lingüística:
Medicina: 2
Ocultismo: 2
Política:
Rituais: 3
Ciências:


Antecedentes (7 pontos, coloque uma breve descrição do seu antecedente)
Totem (xamã/4pontos)
Mentor: 2(totem)

Esferas

Correspondência:
Entropia:
Espírito: 3
Matéria
Mente
Primórdio: 2
Tempo
Vida: 1

ARETE: 3

FORÇA DE VONTADE:



Qualidades / Defeitos:

Qualidades:

Defeitos:


Equipamento e Bens Possuídos:


Prelúdio/Historia:

Brandeur

Mensagens : 24
Data de inscrição : 17/06/2016

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Ficha incompleta  Empty Guardião - Ficha do Personagem.

Mensagem por Brandeur Sáb Jun 18, 2016 8:38 pm

Nome do Personagem: Guardião

Nome do Jogador: Vitor

Natureza: Samaritano
Comportamento: Excêntrico
Essência: Primordial

Características
Idade: 30
País: -
Etnia: Caucasiana
Cabelos: preto
Olhos: Castanhos
Sexo:Masculino

Descrição:

Ver a imagem

Atributos

Atributos - Físicos

- Força: 3
- Destreza: 4
- Vigor: 4

Atributos - Sociais

- Carisma: 3
- Manipulação: 1
- Aparência: 2

Atributos - Mentais

- Percepção: 3
- Inteligência: 4
- Raciocínio: 3

Habilidades (27 pontos distribuição livre)

Habilidades - Talentos

Prontidão: 1
Esporte:
Consciência: 3
Briga: 2
Esquiva: 2
Empatia:
Expressão:
Intimidação:
Liderança:
Manha:
Lábia:

Habilidades – Perícias

Emp. c/Animais: 3
Ofícios: 1
Cavalgar:
Etiqueta:
Concentração: 2
Armas Brancas:
Performance:
Furtividade:
Sobrevivência: 3

Habilidades - Conhecimentos

Acadêmicos:
Enigmas: 1
Cosmologia: 2
Investigação:
Direito:
Finanças:
Lingüística:
Medicina: 2
Ocultismo: 2
Política:
Rituais: 3
Ciências:


Antecedentes (7 pontos, coloque uma breve descrição do seu antecedente)
Totem (xamã/FDV3 fúria2 gnose 3poder 5/ reformar, respeitado entre os umbroides)
Mentor: 2(totem)
Avatar: 2

Esferas

Correspondência:
Entropia:
Espírito: 3
Matéria
Mente
Primórdio: 2
Tempo
Vida: 1

ARETE: 3

FORÇA DE VONTADE: 8



Qualidades / Defeitos:

Qualidades:
Visão espiritual 4
Magnetismo espiritual 2
Sentidos aguçados 1

Defeitos:

Deficiência visual -2
Salvador -3
Dever com espírito - 2


Equipamento e Bens Possuídos:


Prelúdio/Historia:

Quando comecei a lembrar das coisas os velhos diziam que tinha 4 invernos que estava vivo. Eu era um filhote diferente, era um filhote que via tudo como se olhasse através de um lago barroso, mas eu ouço como as corujas na noite, então logo cedo os velhos me levavam pra aprender a pegar o que a grande mãe nos dava. Semmpre gostei de sair pra ouvir as coisas, ouvir as árvores, os animais e os outros filhos da grande mãe, os que protegiam as árvores os que confundiam quem ao contrário do que eu aprendi a ouvia, apenas queriam ver os caminhos da grande mãe e acabavam sendo troçados pelos filhos mais engraçados e por isso eu era levado sempre. Ser filhote não é mt diferente de velho, veja bem. Eu ajudava os velhos, eu cuidava da aldeia e a aldeia cuidava dos filhotes, mas se tinha uma coisa que eu amava de ser filhote era ouvir as histórias. História dos Guardiões. Eu queria ser um Guardião, mas Guardião era só uma história de homens que não recebiam nomes pois eles não eram necessários pro Guardião, pq ele não vivia pra sí, ele vivia para proteger todas as criaturas da mãe, seja ela as menores e estúpidas ou grandes e imponentes. Eu sonhava em ser Guardião, mas era sonhos de filhote, Guardiões não existiam a muito tempo...

Mesmo sem enxergar bem como os outros, eu conhecia os caminhos da grande mãe como ninguém, cada animal e cada árvore traiçoeira. Eu sempre ia caçar sozinho por uma coisa bem simples, eu queria ouvir o que as árvores me diziam, ouvir os filhos da grande mãe que só eu ouvia e eles tinham histórias lindas e assustadoras e uma árvore que era mais sabida que as árvores geralmente são, me contou que o Guardião realmente existiu a MUITO tempo e ele também falava com as árvores como eu.

Um dia finalmente eu ia deixar de ser filhote e receberia dos velhos, o nome de homem que eu carregaria até voltar ao pó da terra. Eu tinha 16 invernos que estava vivo e então era hora. O ritual de passagem era algo especial na tribo e todos estavam presentes. Tudo era uma verdadeira alegria, uma fogueira enorme crepitando e todos com suas peles mais bonitas, pintados como devem estar para o ritual. Eu estava sem peles e sem nada porque nasci assim, como disserame, e agora iria nascer de novo ia nascer pra minha tribo, ia nascer como homem agora, não mais filhote. Todos cantaram e pela última vez eu ouvi as histórias para que agora eu pudesse contar para os outros filhotes e eu pela primeira vez contei uma história, contei a história do Guardião, claro.

"Vocês precisam saber que Guardião não é um nome, Guardião é um título, não, estou errado. Guardião é quem é tocado pelo espírito mestre que guiou nossas tribos por longos invernos, antes mesmo de existirem as histórias e as músicas. Quem por acaso é tocado por ele, não recebe um nome. Essa pessoa não vive pra si, ele recebe um dever que é proteger a grande mãe e os seu filhos, ele não vê diferença nas vidas, ele não fica preso a esse mundo..."

Fui falando e inconscientemente desenhando no chão quando parei, não, eu não parei simplesmente, eu ouvi algo e me virei e todos se viraram, afinal eu ouvia como coruja, como eu disse. Então eu vi um homem se aproximando, sim, eu VI o homem, como nunca vi nada, como nem achava que fosse possível, como se eu visse qualquer coisa pela primeira vez e por um momento senti tudo escurecendo ao meu redor, eu não via a fogueira nem os velhos, só o homem, então como se eu fosse como se eu não fosse nada mais que um cervo, ele me acertou com uma flecha e eu morri...
Sim, eu morri. Mas acordei no mesmo lugar e eu via tudo mas tudo era diferente, as pessoas eram brilhos ao meu redor o ar era diferente, não tinha mais a Lua ela era diferente de como eu sentia, era mais próxima. E eu agora via, mas quem eu via eram os outros filhos da floresta, os que eu apenas ouvia na floresta, os que eu apenas ouvia antes, agora eu via todos, via os rostos de todos, e eles brilhavam... Será que era assim que se tornava homem? Quando finalmente se enxerga de verdade? E então o homem que me atirou a flecha me levantou e simplesmente disse: Chegou a hora. A hora que vc deixou de ser filhote. Eu estive te observando como vc ouvia as criaturas, como vc podia sentir as coisas e também vi seu coração. A anos eu procurei alguém assim e chegou a hora. Você será o novo Guardião, o mundo mais uma vez precisa de um Guardião
Dito isso o homem tocou na minha testa então eu voltei pra minha tribo. Mas eu não era mais filhote e tb não era mais eu, não era homem. Quando eu acordei eu agora via. Mas eu via o brilho das coisas, eu via cada um, eu via os filhos da grande mãe, eu via suas luzes ou seus escuros, eu via o brilho de todas as árvores e via seus pensamentos as vezes dormentes mas estavam lá, e tb sentia o rio do grande mundo, que ficava a nossa volta, eu sentia seu peso, sentia ele me puxando e também sentia que tudo pulsava ao meu redor, com cores que eu só podia imaginar, com sons que nem mesmo antes eu ouvia e eu já ouvia muitos que ninguém ouvia. Então doeu, doeu minha cabeça, meu corpo, eu não respirava, a pressão do grande rio era demais. Eu ia morrer... e morri.

Eu acordei na cabana do mais velho dos velhos da tribo, ele enxergava menos que eu, até. Quando ele soube que acordei,veio até mim e disse: "você dormiu 8 luas. Você não recebeu um nome." Logo eu sentei, como não? Eu lembro do ritual, lembro das luzes e da história e da... Flecha. O velho continuou simplesmente: "sua hora chegou, vc não pertence mais a tribo, você pertence a Grande mãe e ao seus deisgnos, vc pertence a quem veio revindicar você no dia do ritual, você não tem mais desejos, você não terá família, você será conhecido como uma coisa apenas. Guardião. Você deve partir, agora, tem alguém esperando você. E assim eu saí da cabana e vi, de novo como antes, eu via claro, via as cores do homem, via o brilho mais intenso dele, do que de todos que eu via ao meu redor. Ele veio até mim e com a voz serena como as das árvores ele chamou: "Venha." Me senti como se não houvesse escolha, como se na verdade estivesse sendo puxado.

Então eu fui.

Brandeur

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