Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
3 participantes
Contos do velho mundo :: Campanhas :: Crônicas do velho mundo :: O vale Rubro :: Narração :: 1ª Arco - A chegada ao Vale Rubro
Página 2 de 3
Página 2 de 3 • 1, 2, 3
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
Quando Hartemis acordou o sol já havia passado de seu ponto mais elevado. Amanhecer-Verdejante terminava de recolher as cinzas da fogueira em um pequeno saco de couro. Elas fizeram o desjejum, Hartemis comeu um pouco da carne que havia sobrado. Amanhecer continuou a guia-la pela floresta, explicava sobre rotas e pontos favoráveis para observar a região, como se alimentar no processo, sobre onde algumas coisas ficavam escondidas para que aqueles na patrulha pudessem viajar com o mínimo de peso.
Durante a patrulha Hartemis foi apresentada a alguns moradores da floresta. Em sua grande maioria parentes que tiravam seu sustento da terra ou da floresta. Dois espíritos viviam no grande lago, duas irmãs. Encontraram dois outros monólitos durante o percurso.
Durante o oitavo dia elas passaram pelo ponto da divisa mais próximo da terra dos homens. Daquele ponto a estrada não estava a mais de alguns minutos de distancia. Amanhecer explicou a ela os perigos que se meter nos problemas de humanos na estrada. Não era tão incomum de um garou em patrulha avistar algum humano sendo atacado por outro na estrada, porem apesar de insensível, tomar um partido em disputas dos humanos poderia colocar o Caern em risco.
No decimo terceiro dia elas chegaram a colina das brumas, onde passaram para a umbra. Devido ao ceu claro e a posição elevada Hartemis finalmente pôde ver a torre. A construção erguia-se muito além das montanhas, uma obra colossal. Amanhecer verdejante a explicou que no topo daquela torre vivia um poderoso espírito, ninguém havia chegado próximo o bastante para identifica-lo. O espírito ja havia auxiliado os garous no passado porem nunca diretamente.
Então a tarde do décimo quinto dia elas retornaram ao Caern. Amanhecer explicou que ao nascer do sol de amanhã Sussurro-da-Tempestade iria conversar com ela e que ate la ela tinha o tempo livre para descansar.
Durante a patrulha Hartemis foi apresentada a alguns moradores da floresta. Em sua grande maioria parentes que tiravam seu sustento da terra ou da floresta. Dois espíritos viviam no grande lago, duas irmãs. Encontraram dois outros monólitos durante o percurso.
Durante o oitavo dia elas passaram pelo ponto da divisa mais próximo da terra dos homens. Daquele ponto a estrada não estava a mais de alguns minutos de distancia. Amanhecer explicou a ela os perigos que se meter nos problemas de humanos na estrada. Não era tão incomum de um garou em patrulha avistar algum humano sendo atacado por outro na estrada, porem apesar de insensível, tomar um partido em disputas dos humanos poderia colocar o Caern em risco.
No decimo terceiro dia elas chegaram a colina das brumas, onde passaram para a umbra. Devido ao ceu claro e a posição elevada Hartemis finalmente pôde ver a torre. A construção erguia-se muito além das montanhas, uma obra colossal. Amanhecer verdejante a explicou que no topo daquela torre vivia um poderoso espírito, ninguém havia chegado próximo o bastante para identifica-lo. O espírito ja havia auxiliado os garous no passado porem nunca diretamente.
Então a tarde do décimo quinto dia elas retornaram ao Caern. Amanhecer explicou que ao nascer do sol de amanhã Sussurro-da-Tempestade iria conversar com ela e que ate la ela tinha o tempo livre para descansar.
fraice- Mensagens : 97
Data de inscrição : 13/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
Seus olhos atentos para cada passo dado e ouvidos para cada história contada. Compreendeu sobre os homens nas estradas. Mas tambem não seria algo que lhe interessasse.
No 13ª dia, fora impossível sua atenção não focar para aquela torre, de dimensões inimagináveis. Apesar do alerta de Amanhecer, quis conhecer mais sobre a torre. Mas talvez não fosse o momento certo de perguntar.... Não que ela achasse Amanhecer ignorante ao fato, mas talvez Sussurro tivesse a mandado de próposito, com intenções para que ela conhecesse a "construção". Pelo menos fora o que ela pensou, ao caminho de volta ao caern.
Ela buscou descansar e procurar por sua matilha. "Teriam já concluido o plano deles de visitar-la?", pensou.
No 13ª dia, fora impossível sua atenção não focar para aquela torre, de dimensões inimagináveis. Apesar do alerta de Amanhecer, quis conhecer mais sobre a torre. Mas talvez não fosse o momento certo de perguntar.... Não que ela achasse Amanhecer ignorante ao fato, mas talvez Sussurro tivesse a mandado de próposito, com intenções para que ela conhecesse a "construção". Pelo menos fora o que ela pensou, ao caminho de volta ao caern.
Ela buscou descansar e procurar por sua matilha. "Teriam já concluido o plano deles de visitar-la?", pensou.
Manuxa- Mensagens : 69
Data de inscrição : 14/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
Hartemis chegou a cabana que dividia com os outros três garous. Passo-sem-sombra estava deitado na sombra ao lado da casa. Morin e Korn não estavam na cabana. Segundo o que passo havia dito, Morin havia sido enviado em patrulha quatro dias depois dela e Korn quatro dias depois dele.
-- Então como foi a patrulha com Amanhecer-verdejante? Como ela é?- Passo tentava estabelecer uma conversa com Hartemis.
-- Então como foi a patrulha com Amanhecer-verdejante? Como ela é?- Passo tentava estabelecer uma conversa com Hartemis.
fraice- Mensagens : 97
Data de inscrição : 13/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
-- Mulher de boas histórias.
Respondeu Hartemis se aproximando dele. Sentou-se próxima, aproveitando também a sombra. Pegou o cantil, que ainda restava alguns goles e jogou sobre a cabeça. Balançou a cabeça e afagou os cabelos. Tirou o excesso de água do rosto com uma das mãos. E assim, o restinho de água final, ela bebeu. Fez isso para esvaziar o cantil para que pudesse entrega-lo de volta à Arthur. Respirou fundo, relaxando e se encostou numa árvore.
-- Mostrou-me toda a região e detalhes sobre o mesmo.... Quando será sua vez?
Perguntou tirando pela lógica de que, se ela e os outros dois foram, provavel ele também ir.
Respondeu Hartemis se aproximando dele. Sentou-se próxima, aproveitando também a sombra. Pegou o cantil, que ainda restava alguns goles e jogou sobre a cabeça. Balançou a cabeça e afagou os cabelos. Tirou o excesso de água do rosto com uma das mãos. E assim, o restinho de água final, ela bebeu. Fez isso para esvaziar o cantil para que pudesse entrega-lo de volta à Arthur. Respirou fundo, relaxando e se encostou numa árvore.
-- Mostrou-me toda a região e detalhes sobre o mesmo.... Quando será sua vez?
Perguntou tirando pela lógica de que, se ela e os outros dois foram, provavel ele também ir.
Manuxa- Mensagens : 69
Data de inscrição : 14/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
--Eu ja tive minha primeira patrulha a uns seis meses. Antes de nos conhecermos. Porem nunca mais fui enviado em patrulha. Você ja conversou com Sussurro-da-Tempestade?.- Passo pareceu divagar por alguns segundos.-- Ele pode parecer um pouco distante, mas é por causa da dedicação dele.
fraice- Mensagens : 97
Data de inscrição : 13/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
-- Faz sentido vc não ir com frequência.... seus ofícios merecem tender atenção à situações mais necessárias.
Perguntou Hartemis pensando consigo mesma se fora por algum motivo de "incompetência" ou algum sério ocorrido.
-- Quanto a Sussurro, amanhã irei fazer isso.
Perguntou Hartemis pensando consigo mesma se fora por algum motivo de "incompetência" ou algum sério ocorrido.
-- Quanto a Sussurro, amanhã irei fazer isso.
Última edição por Manuxa em Qui Abr 21, 2016 7:56 pm, editado 1 vez(es)
Manuxa- Mensagens : 69
Data de inscrição : 14/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
Eles conversaram algumas amenidades durante alguns minutos até alguem chamar Passo-sem-sombra. Hartemis resolveu dormir, o cansaço acumulado da patrulha começava a cobrar seu preço. Minutos antes do nascer do sol Hartemis foi acordada, um homem parado ao lado de sua cama fazia sinal para que ela o seguisse sem fazer barulho. Ela reconheceu aquele senhor, era Sussuro-da-Tempestade.
Eles sairam da cabana, o Sol ja dava sinais de surgir no horizonte. Caminharam juntos até a arvore no centro do Caern, la ele indicou um circulo feito com cinzas e ossos, ele pediu para que Hartemis sentar-se dentro do circulo. Mesmo sem entender o que estava acontecendo ela o fez. Ele então sentou-se a frente da jovem.
-- Eu, Sussurro-da-Tempestade, Ancião Theurge dos Filhos de Gaia, Lider do Caern Abraço-Da-Mãe; apresento a ti Hartemis, Cliath Ahroun das Furias Negras.- Hartemis olhou a sua volta, procurava com quem o ancião falava. Nesse momento ela percebeu que a grande arvore do centro do Caern possuía um rosto e movia galhos mais grossos como se fossem braços. A arvore olhava Hartemis com curiosidade. Sussurro continuou o ritual.- Perante ti trago as cinzas de sua primeira fogueira. - As cinzas brilharam com um vermelho alaranjado e um pequeno espírito do fogo começou a voar em volta de Hartemis.- E os ossos de sua primeira presa.- Os ossos da lebre que havia caçado junto com amanhecer tremeram, aos poucos uma pequena lebre translucida quase transparente surgiu, sentada sobre a terra.- Apresento a ti outro guardião dessas terras.
O espirito do fogo voou em direção a grande arvore, ele se juntou a uma miríade de pequenos espiritos do fogo que rodeavam a arvore. A lebre correu entre as raizes da grande arvore e antes de desaparecer olhou uma ultima vez para Hartemis. Por fim ela pôde ver os espiritos de outros garous que a reverenciavam, os ancestrais de seu povo que passavam a ela a responsabilidade de guardiã. Sussurro-da-tempestade levantou-se e pediu para que Hartemis fizesse o mesmo. Ja de pé ela a abraçou e disse em seu ouvido.
--Seja bem-vinda, Hartemis.
Com o nascer do sol as coisas voltaram ao normal. Sussurro soltou Hartemis e lhe disse que podia sair do circulo, o ritual ja havia sido concluído.
--Venha vamos beber algo, acredito que você tenha algumas coisas para me perguntar.- Sussurro começou a caminha até uma pequena cabana aos arredores do Caern.
Eles sairam da cabana, o Sol ja dava sinais de surgir no horizonte. Caminharam juntos até a arvore no centro do Caern, la ele indicou um circulo feito com cinzas e ossos, ele pediu para que Hartemis sentar-se dentro do circulo. Mesmo sem entender o que estava acontecendo ela o fez. Ele então sentou-se a frente da jovem.
-- Eu, Sussurro-da-Tempestade, Ancião Theurge dos Filhos de Gaia, Lider do Caern Abraço-Da-Mãe; apresento a ti Hartemis, Cliath Ahroun das Furias Negras.- Hartemis olhou a sua volta, procurava com quem o ancião falava. Nesse momento ela percebeu que a grande arvore do centro do Caern possuía um rosto e movia galhos mais grossos como se fossem braços. A arvore olhava Hartemis com curiosidade. Sussurro continuou o ritual.- Perante ti trago as cinzas de sua primeira fogueira. - As cinzas brilharam com um vermelho alaranjado e um pequeno espírito do fogo começou a voar em volta de Hartemis.- E os ossos de sua primeira presa.- Os ossos da lebre que havia caçado junto com amanhecer tremeram, aos poucos uma pequena lebre translucida quase transparente surgiu, sentada sobre a terra.- Apresento a ti outro guardião dessas terras.
O espirito do fogo voou em direção a grande arvore, ele se juntou a uma miríade de pequenos espiritos do fogo que rodeavam a arvore. A lebre correu entre as raizes da grande arvore e antes de desaparecer olhou uma ultima vez para Hartemis. Por fim ela pôde ver os espiritos de outros garous que a reverenciavam, os ancestrais de seu povo que passavam a ela a responsabilidade de guardiã. Sussurro-da-tempestade levantou-se e pediu para que Hartemis fizesse o mesmo. Ja de pé ela a abraçou e disse em seu ouvido.
--Seja bem-vinda, Hartemis.
Com o nascer do sol as coisas voltaram ao normal. Sussurro soltou Hartemis e lhe disse que podia sair do circulo, o ritual ja havia sido concluído.
--Venha vamos beber algo, acredito que você tenha algumas coisas para me perguntar.- Sussurro começou a caminha até uma pequena cabana aos arredores do Caern.
fraice- Mensagens : 97
Data de inscrição : 13/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
Não tinha mais palavras para descrever, se não, uma grande honra de receber dos ancestrais, dos espíritos, o dever como guardião desde local. Sua face transmitia satisfação, principalmente em no momento em que inspirava fundo, olhado ao redor sendo alvo da atenção e reverência dos ancestrais.
Ao fim da cerimonia e com sincero abraço, Hartemis sorriu confiante.
-- Obrigada.
Iniciou sua caminhada ao lado do líder {?}
-- Hmmm, sim... e acredito que já saiba o que irei perguntar. Gostaria de informações sobre aquela misteriosa torre e que espírito mora lá... Amanhecer-verdejante explicou que ele já ajudou os garous...
Ao fim da cerimonia e com sincero abraço, Hartemis sorriu confiante.
-- Obrigada.
Iniciou sua caminhada ao lado do líder {?}
-- Hmmm, sim... e acredito que já saiba o que irei perguntar. Gostaria de informações sobre aquela misteriosa torre e que espírito mora lá... Amanhecer-verdejante explicou que ele já ajudou os garous...
Manuxa- Mensagens : 69
Data de inscrição : 14/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
Hartemis e Sussurro-da-Tempestade chegaram até uma simples cabana. Dentro da cabana Sussuro sentou-se e pediu que Hartemis fizesse o mesmo. Ele serviu um pouco de uma bebida forte de tonalidade marrom{whisky}, o aroma era agradável.
-- Nós sabemos muito pouco da torre. Ela sempre esteve la, quando os primeiros garous chegaram a região a torre ja estava estabelecida na umbra.- Ele tomou um gole da bebida e continuou.-- No plano físico não existem vestígios da torre ter existido. Até hoje ninguém foi capaz de nem mesmo arranhar a superfície dela, que por sinal parecer ser um único bloco de pedra. A torre não emana nenhum tipo de energia ou mesmo cheiro.
-- A um pouco menos de um milênio um espírito tomou posse da torre. As vezes ele permanece no topo da torre durante horas seguidas. Ele nos ajudou no passado, porem sempre que ele o faz é atravez de algum espírito menor ou encanto e mesmo assim so quando a situação parece estar no seu limite. Ninguem nunca o viu realmente.
-- Nós sabemos muito pouco da torre. Ela sempre esteve la, quando os primeiros garous chegaram a região a torre ja estava estabelecida na umbra.- Ele tomou um gole da bebida e continuou.-- No plano físico não existem vestígios da torre ter existido. Até hoje ninguém foi capaz de nem mesmo arranhar a superfície dela, que por sinal parecer ser um único bloco de pedra. A torre não emana nenhum tipo de energia ou mesmo cheiro.
-- A um pouco menos de um milênio um espírito tomou posse da torre. As vezes ele permanece no topo da torre durante horas seguidas. Ele nos ajudou no passado, porem sempre que ele o faz é atravez de algum espírito menor ou encanto e mesmo assim so quando a situação parece estar no seu limite. Ninguem nunca o viu realmente.
fraice- Mensagens : 97
Data de inscrição : 13/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
-- Como ele nos ajudou?
Perguntou Hartemis, se utilizando o "nos" como se já sentisse parte daquele local, bebendo um gole da bebida oferecida.
-- Digo, no passado.
{se nao entender, ela perguntou o que aconteceu pra ele ter ajudado os garous}
Perguntou Hartemis, se utilizando o "nos" como se já sentisse parte daquele local, bebendo um gole da bebida oferecida.
-- Digo, no passado.
{se nao entender, ela perguntou o que aconteceu pra ele ter ajudado os garous}
Manuxa- Mensagens : 69
Data de inscrição : 14/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
-- Cerca de quatro gerações atras, um grupo de feiticeiros tentaram arrastar uma criatura horrenda de algum lugar da umbra para o plano fisico. Nós conseguimos evitar que isso acontecesse, mas a criatura acabou parando no plano espiritual e começou a atacar o caern e os espíritos que aqui residem.- Ele terminou a bebida.- Quando a criatura estava prestes a penetrar as barreiras interiores e possivelmente devorar o Caern, o espirito da torre arrastou a criatura para longe, nunca mais tivemos sinais da criatura e o espirito retornou ao topo da torre em alguns dias. Essa foi a mais recente.
fraice- Mensagens : 97
Data de inscrição : 13/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
-- Então o espírito da torre atua como.... um guardião?
Peruntei tomando mais uns do goles, quase a fim do copo
-- Digo, para proteger que essa criatura volte aterrorizar essas terras?
Peruntei tomando mais uns do goles, quase a fim do copo
-- Digo, para proteger que essa criatura volte aterrorizar essas terras?
Manuxa- Mensagens : 69
Data de inscrição : 14/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
--Não sabemos. Eu particularmente prefiro acreditar que ele nos protege. Alguns acreditam que ele destruiu a criatura antes que ela destruísse o Caern porque o território dele seria o próximo.
fraice- Mensagens : 97
Data de inscrição : 13/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
-- Hmm.....
Ficou pensativa por uns instantes terminando sua bebida. Ficou levemente frustrada por não ter mais informações acerca do espírito.
-- Agradeço por me contar o que sabe...
Ficou pensativa por uns instantes terminando sua bebida. Ficou levemente frustrada por não ter mais informações acerca do espírito.
-- Agradeço por me contar o que sabe...
Manuxa- Mensagens : 69
Data de inscrição : 14/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
Hartemis tinha o resto do dia livre. O sol já brilhava forte no ceu. A fome pegou Hartemis um pouco desprevenida, não tinha percebido o tempo passar, Korn que geralmente caçava pela manhã não estava no Caern. Teria que comer a carne da dispensa ou caçar sua propria comida hoje.
fraice- Mensagens : 97
Data de inscrição : 13/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
Hartemis passou a mão na barriga quando sentiu a fome. Buscou por Korn para saber se ele havia caçado e trazido algo.... mas nada dele. Respirou fundo, e achou melhor buscar por ela mesma. Talvez fosse bom pra ela exercitar um pouco, caçando por ela mesma. "Faz tempo que não corro atrás de algo", brincou ela, se transformando logo em seguida.
Manuxa- Mensagens : 69
Data de inscrição : 14/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
Hartemis assumiu sua forma de loba, o mundo a sua volta se tornou mais vivo. Ela passou a ser capaz de enxergar detalhes que não conseguia em sua forma humana, os cheiros adquiriam um teor mais significativo em sua percepção. Dentro da floresta encontrar uma trilha era simples, mas ela procurava por algo grande e suculento, talvez um cervo ou um javali.
{Caçar, percepção+Instinto primitivo - 7 dados; dif 5}
{Caçar, percepção+Instinto primitivo - 7 dados; dif 5}
fraice- Mensagens : 97
Data de inscrição : 13/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
O membro 'fraice' realizou a seguinte ação: Lançar dados
'd10' : 6, 10, 9, 6, 10, 10, 8
'd10' : 6, 10, 9, 6, 10, 10, 8
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
Hartemis seguiu uma trilha por algumas horas, cada vez mais fundo dentro da floresta. Havia chegado a uma região onde a copa das arvores encobria o sol. Hartemis não sabia exatamente onde estava, porem deitado entre algumas arvores derrubadas ela pôde ver um Javali enorme.
A criatura era pelo menos duas vezes maior que Hartemis, uma batalha seria muito arriscada. quem sabe ela deveria procurar outra presa mais adequada.
A criatura era pelo menos duas vezes maior que Hartemis, uma batalha seria muito arriscada. quem sabe ela deveria procurar outra presa mais adequada.
fraice- Mensagens : 97
Data de inscrição : 13/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
Hartemis avaliou a possibilidade de ataca-lo... provavelmente teria carne por bastante tempo. E ainda seria uma ótima diversão. Porém pensou "havia realmente necessidade?".... quem morava no caern não estava passando necessidade.
Inúmeras perguntas passou em sua mente, e até mesmo afirmações de que era covarde por não ter tido coragem de ir para cima. Não. Não. Não era medo, era sensatez. Não havia necessidade do risco. Sem contar que não sabia onde estava, podia até mesmo ser um erro. Agachou-se, ainda a espreita enquanto sua mente brigava consigo mesma contra a vontade de partir para cima.
Até que num momento recuou. Preferiu voltar. Não quis arriscar. Era desnecessário no momento. Deu meia volta pelo caminho, quis buscar outra presa.
Inúmeras perguntas passou em sua mente, e até mesmo afirmações de que era covarde por não ter tido coragem de ir para cima. Não. Não. Não era medo, era sensatez. Não havia necessidade do risco. Sem contar que não sabia onde estava, podia até mesmo ser um erro. Agachou-se, ainda a espreita enquanto sua mente brigava consigo mesma contra a vontade de partir para cima.
Até que num momento recuou. Preferiu voltar. Não quis arriscar. Era desnecessário no momento. Deu meia volta pelo caminho, quis buscar outra presa.
Manuxa- Mensagens : 69
Data de inscrição : 14/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
Hartemis preferiu agir pela prudência, uma das características de uma líder era saber quais batalhas travar e quando recuar para uma melhor solução. Avaliando seu oponente e sua situação ela decidiu retornar para o Caern e lutar outro dia.
Durante seu retorno ao Caern, Hartemis encontrou um veado bebendo agua em um pequeno córrego. O animal não teve tempo de reagir quando as fortes presas de Hartemis penetraram seu pescoço, o gosto do sangue quente preencheram-lhe a boca. O cervo se debatia porem ela era mais forte. Com o cervo abatido ela improvisou um apoio para carrega-lo até o Caern.
Apos alguns minutos ela alcançou o caern, na ausência de Korn, Arthur ficaria responsável por limpar e separar a carne. Ela levou o cervo até a area coberta que eles usavam como cozinha e o deixou. Arthur removia o couro de algumas lebres que ele havia pego em algumas armadilhas.
--- Parabens pela caça jovem Hartemis.- Ele pegou o cervo das mãos de Hartemis.- belo cervo.
Durante seu retorno ao Caern, Hartemis encontrou um veado bebendo agua em um pequeno córrego. O animal não teve tempo de reagir quando as fortes presas de Hartemis penetraram seu pescoço, o gosto do sangue quente preencheram-lhe a boca. O cervo se debatia porem ela era mais forte. Com o cervo abatido ela improvisou um apoio para carrega-lo até o Caern.
Apos alguns minutos ela alcançou o caern, na ausência de Korn, Arthur ficaria responsável por limpar e separar a carne. Ela levou o cervo até a area coberta que eles usavam como cozinha e o deixou. Arthur removia o couro de algumas lebres que ele havia pego em algumas armadilhas.
--- Parabens pela caça jovem Hartemis.- Ele pegou o cervo das mãos de Hartemis.- belo cervo.
fraice- Mensagens : 97
Data de inscrição : 13/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
Ela acenou com a cabeça, agradecendo o elogio.
-- A fome tá acabando comigo.
Afirmou ela com exagero. Apesar de ser "verdade", ela falou com tom de brincadeira.
-- Então, tinha que achar algo interessante.
Ela deu alguns risos.
-- Os pertences emprestados, em breve os levo para devolver, tudo bem?
-- A fome tá acabando comigo.
Afirmou ela com exagero. Apesar de ser "verdade", ela falou com tom de brincadeira.
-- Então, tinha que achar algo interessante.
Ela deu alguns risos.
-- Os pertences emprestados, em breve os levo para devolver, tudo bem?
Manuxa- Mensagens : 69
Data de inscrição : 14/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
Arthur fez a divisião como de costume, grande parte do cervo era separado para ser salgado ou defumado. Um grande pedaço foi entregue a Hartemis que finalmente pode comer sua caça.
--Não se preocupe, como eu lhe disse a ideia é que você deveria devolver somente o que não mais precisar, para que outros que precisem possam utiliza-lo.
--Não se preocupe, como eu lhe disse a ideia é que você deveria devolver somente o que não mais precisar, para que outros que precisem possam utiliza-lo.
fraice- Mensagens : 97
Data de inscrição : 13/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
Hartemis, sem muita dificuldade, pegou a carne ao ar. Sua afeição de empolgação por finalmente comer algo foi logo visivel. Agradeceu o pedaço e logo foi em direção à sua cabana. Aconchegou-se em uma sombra e pôs se a comer. Dava para notar a vontade, em cada pedaço tirado e logo engolido. Após um tempo da refeição, encostou-se fechando os olhos. O leve sono após refeição batia a favor de um bom descanso.
Manuxa- Mensagens : 69
Data de inscrição : 14/04/2016
Re: Hartemis - Caern, O abraço da Mãe
O tempo parecia passar devagar no Caern, os garous levavam uma vida de paz e tranquilidade. Com o passar dos dias Hartemis começou a ficar impaciente, havia considerado partir para tentar descobrir mais sobre o espírito da torre ou quem sabe até retornar e enfrentar o javali gigante, que só não era maior que seu tédio.
Os companheiros de matilha retornaram de suas patrulhas e mais de uma semana depois de sua chegada eles estavam todos reunidos. Também havia sido a primeira patrulha de Korn e Morin, ambos voltaram fascinados com as historias do lugar e com a torre. Eles passaram pelo mesmo ritual que Hartemis havia passado.
Com a matilha reunida havia chegado a hora deles começarem a auxiliar nas tarefas do Caern. Sussurro-da-Tempestade os chamou para conversar pois tinha uma pedido a lhes fazer.
-- Como vocês sabem é nossa responsabilidade cuidar do Vale e de todos os seres que os habitam.- Todos estavam sentados ao redor da mesa enquanto ele explicava o que queria.- É preciso quê vocês investiguem as cavernas dentro do Vale e descubram se realmente existem vampiros escondidos na região. Se conseguirem confirmar onde fica o covil deles melhor ainda. Porém gostaria que vocês não os enfrentassem, retornando para o Caern com a informação.
Os companheiros de matilha retornaram de suas patrulhas e mais de uma semana depois de sua chegada eles estavam todos reunidos. Também havia sido a primeira patrulha de Korn e Morin, ambos voltaram fascinados com as historias do lugar e com a torre. Eles passaram pelo mesmo ritual que Hartemis havia passado.
Com a matilha reunida havia chegado a hora deles começarem a auxiliar nas tarefas do Caern. Sussurro-da-Tempestade os chamou para conversar pois tinha uma pedido a lhes fazer.
-- Como vocês sabem é nossa responsabilidade cuidar do Vale e de todos os seres que os habitam.- Todos estavam sentados ao redor da mesa enquanto ele explicava o que queria.- É preciso quê vocês investiguem as cavernas dentro do Vale e descubram se realmente existem vampiros escondidos na região. Se conseguirem confirmar onde fica o covil deles melhor ainda. Porém gostaria que vocês não os enfrentassem, retornando para o Caern com a informação.
fraice- Mensagens : 97
Data de inscrição : 13/04/2016
Página 2 de 3 • 1, 2, 3
Contos do velho mundo :: Campanhas :: Crônicas do velho mundo :: O vale Rubro :: Narração :: 1ª Arco - A chegada ao Vale Rubro
Página 2 de 3
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|