ANJOS - (Turno conjunto - Melissa e Emily)

Em um tom mais calmo Melissa diz:
---Que a luz guie o seu caminho.
Voltando-se para Emily.
- Devemos evitar contato com esses magos, ainda não sabemos do que eles são capazes e suas verdadeiras intenções, melhor voltarmos.
Melissa após falar isso passa adiante tomando o caminho de volta à casa para finalizar seu treinamento, e se preparar para fazer a expedição com Theros e Emily.

Ao ouvir o homem se identificar apenas como um andarilho e começar a se afastar em direção a parte mais escura da floresta, Emily tanto ficou aliviada quanto preocupada. Ainda mais por ver que ele apertara firmemente o cajado em sua mão. - Sei disso. Apesar de ainda achar notável como muitos deles desenvolvem habilidades, sei que devemos agir com muito cuidado... - ela disse enquanto caminhava próxima de Melissa de volta à casa.

Algumas horas se passaram desde que Melissa e Emily haviam saído da casa de Sengir. Elas caminhavam sem muita pressa observando a umbra, Melissa sempre atenta a um possível ataque, quase paranoica. Elas chegaram a colina onde a casa ficava, um pouco a sua frente viram Theros caminhando na mesma direção, ele estava com as roupas encharcadas. O jovem andava devagar colina acima.

Quando as duas o questionaram do porque estar todo molhado, ele explicou que periodicamente fazia visitas a alguns espiritos da região e hoje a ultima visita havia sido a dois espíritos de um lago. Os três chegaram juntos a casa, Theros por ser mais experiente abriu a passagem para o plano fisico. Casa estava em silencio, Sengir não estava em casa.

Como ja estava anoitecendo Theros trocou de roupa para que pudessem sair. Hoje era a noite que investigariam as cavernas em busca do grupo de vampiros. Enquanto conversavam foi levantado o ponto onde os vampiros poderiam ter algum humano aprisionado, que talvez estivesse ferido, nessas circunstâncias Emily achou melhor levar seu Caduceu para caso fosse necessário, Melissa por sua vez so precisava de sua espada.

Prontos e preparados os três partiram pela Umbra, restava decidir se iriam caminhar ou fazer uso de suas asas.

Melissa com sua dúvida questiona Theros.
--você sabe se tem algum lugar que possamos nos trabnsformar para adiantar viagem ?-- Pensando na pequena exploração de hoje cedo com Emily. -- Ah hoje cedo passamos por um lugar com poucos espíritos dentre as árvores ,se acharmos uma clarera seria uma boa chance. O que vocês acham ?

Voltamos a colina onde ficava a casa de Sengir, sendo que Melissa não parava de olhar para os lados, certamente alerta para algum provável ataque. Avistamos Theros vindo de algum ponto da colina, também indo em direção a casa. Reparamos que ele estava encharcado e, após perguntamos a razão para ele estar daquele jeito, ele respondeu que fazia visitas a alguns espíritos e hoje tinha estado com alguns espíritos de um lago.

Depois que chegamos até a casa, Theros fez a passagem para que voltássemos ao plano físico. Assim que entramos, notamos que Sengir não estava em casa. Dei uma rápida olhada para ver se havia algo fora do lugar, para o caso de Sengir voltar e não ter o que reclamar com eles. Theros aproveitou para trocar de roupa, afinal mesmo que não pegasse um resfriado, seria um incomodo andar com roupas molhadas.

Quando ele voltou, revisamos o plano para a expedição nas cavernas que tínhamos conversado antes. Como poderíamos encontrar algum humano ferido, em poder de vampiros, Emily concordou que seria bom levar o caduceu. Mesmo que para um humano parecesse estranho ela portar um objeto daqueles - por isso ela o deixava envolto em panos -, era melhor do que usar seus poderes, que certamente chamariam ainda mais atenção e deviam ser usadas apenas em casos de extrema necessidade.

Decidido aquilo, atravessamos para o mundo espiritual. Mas ainda faltava saber se caminharíamos todo o trajeto ou usaríamos nossas assas. -- Bem, devemos ser discretos com a nossa outra forma. Mesmo que estejamos no mundo espiritual e possamos ser confundidos com outros espíritos, ainda não chamaríamos atenção? A não ser que a distância até lá seja muito grande e demorássemos muito caminhando...

--Eu não acredito que a  transformação em si seja um problema, mas se não formos voando iremos demorar pelo menos dois dias caminhando.- Theros arrumava uma espada em seu cinto e uma pequena sacola em suas costas.

Melissa reflete sobre as possibilidades...
---Acho que podemos ir voando, daqui da casa, tem poucos espíritos em volta devido à barreira de Sengir, e a volta, poderia ser a pé caso não tivessem problemas, ou a depender de como seja área lá, voaremos de volto, concordam com meu plano? Ou voar não seria uma possibilidade ?

-- Bem, vendo por esse lado, então é melhor irmos voando, já que demoraríamos muito andando. E quanto antes averiguarmos as cavernas, melhor... Quando voltarmos, creio que possamos vir voando também. Assim chegaríamos mais rápido com informações ao mestre Sengir... - ela disse ajeitando a sacola de viagem nos ombros (com itens que poderiam ser uteis).

Os três anjos assumiram suas formas celestiais. Emily possuía asas brancas, uma característica comum aos sancti, as asas de Melissa eram de uma tonalidade metalica, como se fossem feitas de aço e Theros possuía assas cujas penas mudavam de coloração em direção das extremidades, saindo de uma tonalidade de marrom para vermelho. Eles voaram durante por quase duas horas até chegarem a parte mais interna do vale. Essa região era em sua essência um local selvagem, pela distancia as pessoas da Vila não tinham o costume de ir tão fundo no vale.

Eles pousaram em um pequeno platô que existia na encosta da montanha, {um platô é tipo uma região de pedra plana, uma plataforma pequena}, como dali em diante eles estariam trilhando um caminho onde as arvores eram densas além de que iriam investigar as cavernas, resolveram retornar a suas formas humanas. Desceram do pequeno platô com cuidado, enquanto desciam Theros explicava que ele acreditava que os vampiros estivessem escondidos por ali, aquela região era mais deserta de humanos e portanto seria mais fácil esconder-se la.

Caminharam por alguns minutos até serem capazes de avistar a primeira caverna, a entrada era ampla, porem seu tamanho diminuía a medida que ela se tornava mais profunda. Melissa prontamente ativou sua visão em ambos os mundos, Theros e Emily fizeram o mesmo. Enquanto Melissa olhava em volta em busca de um inimigo, Emily percebeu um cercado, escondido em uma das reentrâncias da pedra feito de troncos de arvores trançados entre si, ao aproximar-se percebeu que ele guardava alguns animais, ovelhas, vacas, dois cervos e um porco. Uma analise mais próxima revelava marcas profundas de mãos nos troncos das arvores, como se algo forte tivesse apertado os troncos.

Melissa e Emily se arrepiaram, um frio repentino as assaltou, esse frio vinha de dentro das cavernas. Quando as duas olharam para a entrada da caverna tiveram a sensação de que algo antigo e poderoso vivia ali.

-Fiquei atentos - Melissa fala no sussurro, segurando o crucifixo mas sem ativa-lo.
Melissa tenta Avançar o mais furtiva possível, na caverna.
-Sigam-me, tome cuidado, ah algo antigo aqui e pode ser muito perigoso ....
{rolar furtividade }

O membro 'Breyloke' realizou a seguinte ação: Lançar dados

---

'd10' : 8, 7, 3, 9, 5, 10, 8

Ficando acertado que iriam voando, Emily concentrou-se um pouco fazendo uma breve prece e assumiu sua forma angelical: suas asas eram clássicas, brancas e emplumadas, como tipicamente os mortais representavam os anjos em suas pinturas ou estátuas. Como sabia que ao surgirem elas rasgariam o tecido do vestido que usava, Emily já deixara cortado um espaço por onde elas sairiam, que não aparecia quando as pessoas olhassem pois havia um outro tecido por cima. Apesar de já ter visto outros como Melissa ou Theros, Emily não deixava de achar interessante as asas que eles possuíam.

Depois de levantarem voo, os três seguiram até a região que Theros havia falado. O local parecia mais selvagem que os outros pelos quais tinham passado, como se a natureza jamais tivesse sido tocada. Os três desceram numa espécie de plataforma pequena, próxima da encosta da montanha. Como não haveria necessidade de continuarem nas atuais formas dali em diante, já que iriam investigar as cavernas e deviam ser bem discretos, eles decidiram voltar as formas humanas.

Após caminharem por algum tempo, conseguiram vislumbrar a primeira caverna: apesar da entrada ser bem grande, seu tamanho diminuía a medida que ela ficava mais funda. Os três se olharam brevemente e pareceram concordar em algo: uma visão do outro lado ajudaria na investigação e poderia ajudar caso fossem atacados para não serem pegos de surpresa. Assim que ativou o dom, Emily notou uma espécie de cercado não muito longe: feito com troncos de árvores torcidos entre si, ele abrigava alguns animais. Ela também viu que nos troncos havia marcas fundas de mãos, como se tivessem sido apertadas por algo muito forte.

De repente, Emily sentiu um arrepio na nuca e um frio intenso vindo da caverna. Ela reparou que Melissa também sentira o mesmo e as duas viram que havia uma grande presença vindo de lá. Cautelosamente, Melissa pediu para ficarem atentos e tomarem cuidado, pois havia sinais de que era algo perigoso. Precavida, Emily ajeitou melhor o caduceu em suas mãos e deixou a postos um de seus odres com água benta (tinha esquecido de contar que já tinha preparado alguns antes de chegar a casa de Sengir).

{Rolar teste para ver se consegui produzir com sucesso ao menos duas garrafas do líquido purificador
Gasta-se 6 pontos de investimento - 3 por garrafa; Testa-se Vigor+Vitalidade, dificuldade 6 - pra garrafa}

O membro 'Kamira' realizou a seguinte ação: Lançar dados

---

'd10' : 3, 7, 9, 7, 3, 8